quinta-feira, 10 de maio de 2012


Certos sentimentos às vezes são meio psicológicos, às vezes é só o costume, a rotina e o hábito de ter a pessoa ali sempre. Aí o tempo passa e um belo dia você acorda pensando “caramba, há muito não sinto falta disso e daquilo” Aí você se desespera, pensa de novo em como isso aconteceu, em como de repente parou de pensar, de se importar... Como de repente veio aquele ESFORÇO pra lembrar por não se flagrar com a pessoa na cabeça, não mais. É bem nesse dia que você vê que superou, é. Você o superou bem rapidinho, sabe por quê? Porque ele matou seu amor aos poucos. Ele matou seu amor nas mentiras, nas mancadas, nas vezes que não te deu atenção, nas vezes que te traiu nas vezes que te fez de idiota. Nas inúmeras vezes que te machucou. Nas desculpas sempre iguais, nas promessas utópicas (não que sejam sem sentido, mas levando em conta quem as prometia era muita utopia acreditar). Ele matou aos poucos e você nem percebeu, né? Aí não resta nem raiva, nem ódio, nem amor, nem saudade (...) só resta mesmo àquela lembrança com a frase “Foi bonito, pra mim”. Acordei assim hoje, procurando você aqui e nada... Foi estranho não te encontrar nos detalhes do dia-a-dia! Estranho o desinteresse que tenho em relação a ti. Virou aquele tanto faz. Porém, é meu amigo e estarei sempre ao seu lado quando precisares. Digo isso hoje por não haver mais nenhuma mágoa, por o sentimento em relacionamento estar meio morto e principalmente por saber que você já era já superei e a vida segue!


Ouça: Apesar de você – Chico Buarque e Olhos nos olhos – Chico Buarque 

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