segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Eu que não bebo, pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair.

"Guarde as tardes de sol no seu coração..."

Façamos jus as palavras ditas e também às não ditas. Façamos isso pelo que uniu, pelo que mexe, o fato é que não importa onde estejamos nem como, não interessa se as palavras não retrucam umas com as outras nem mesmo se os corpos não se encostam mais. Tudo que vale é que um dia eles já se preencheram e eternizaram os momentos que todos os dias são as melhores lembranças, e todas as noites também.
Não importa onde você esteja, todas as noites antes de dormir vou continuar com uma único pensamento: a lembrança do seu eu te amo, olhos nos olhos tornando tudo aquilo ainda mais sublime do que já era só por sermos nós naquele lugar, naquele horário. Sim, seus olhos em mim, tão mansos e diretos, e o som da sua voz que soava me dizendo aquelas palavras... Foi tão singular. Fomos o que deveríamos ser, talvez. Não dá pra esquecer as tardes, não dá pra esquecer você. Tudo foi o retrato do amor, você foi isso na minha vida. O amor! Dizer a adeus? Não posso, não consigo. Posso ficar décadas sem olhar seu rosto frente a frente, meses sem trocar uma palavra sequer, e mesmo assim, a memória vai insistir em trazê-lo a mim todas as noites, as pessoas nunca se vão quando as guardamos no coração. E não importa o que aconteça nem como e nem mesmo o tempo, sempre que houver uma troca de palavras vou sentir que estou viva: coração batendo forte, corpo quente e sensação de frio, mãos trêmulas e um sorriso incontido no rosto. 

sábado, 23 de novembro de 2013

Só para constar: ainda serve

E a gente ria sem parar, pensava em se casar. E aquele beijo lá para o fim de julho, se fez silêncio em meio a tanto barulho... Eu sei que errei e me arrependo, mas te juro, não vou viver se não te namorar.