Aquele momento que você para pra pensar na vida, em tudo que
já fez e em tudo que já deixou de fazer e pensa “Eu perdi muita coisa por
pequenas pessoas”. Não é arrependimento nem nada, só aquela sensação estranha
de “eu deveria ter me livrado antes”, é quando você percebe que sua felicidade
nunca esteve na mão de terceiros, que nunca dependeu de NINGUÉM. E o que você
quis esse tempo todo se apoiando em quem não te segurava? Cair, cair... E pra
que cair tanto? Pra aprender a levantar, ora. Mas agora, agora o mundo é rosa e
nada mais importa, pouca coisa interessa. O tempo tá ai correndo, você nadando
contra corrente e as coisas acontecendo dentro e fora de você e tudo que você
quer mesmo é continuar assim, com uma paz que é SUA, que não depende de
ninguém. Uma espécie de alegria incontida, talvez uma sensação de liberdade. É
aquele momento que você escuta Los Hermanos simplesmente pelo fato de adorar a
banda e as músicas, o ritmo... Tudo! Aquele momento que por mais dor de
cotovelo que seja a música, ela te acalma, te faz viajar... Mas nunca (não
mais) entristecer. Agora passando para a primeira pessoa, digo, estou ouvindo
uma das músicas mais tristes que conheço (Sentimental – Los Hermanos), quem
conhece sabe quão linda e deprimente ela é. Sim, me toca profundamente. E a
tristeza não chega perto, motivos desconhecidos. A única coisa que consigo
fazer é pensar em tudo de bom que ando vivendo nos últimos tempos e que ... “só
aceito a condição de ter você só pra mim!” E é isso, felicidade incontida e os
risos mais ainda. Agora, mais que nunca sei que ser feliz é ser
autossuficiente. Ponto.
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