Com distância ou não, estamos juntos. Se o dia tá frio ou não (quase nunca está) o pensanmento está sempre em você, coração sempre pulsando forte quando chega perto do reencontro. Maldita distância que me priva de sentir teu cheiro todo dia, que não me permite te beijar, te abraçar todo minuto. Eu quero você aqui, agora. Porque tua tradução é felicidade pra mim, quero mais você, mais nós. E sempre conjugando na 1ª pessoa do singular e na 1ª do plural. Sempre recíproco, sempre ao seu lado.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se
demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita
coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem
desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique.
Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro
prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se
nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te
fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão. (Veronica H)
Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus
sonos demorados, quanto minhas insônias insuportáveis. (…) Que me desperte com
um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada
me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu,
mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha
boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada
de solidão. — Caio Fernando Abreu
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Trecho de "Primeira carta além dos muros"
Alguma coisa aconteceu comigo. Alguma coisa tão estranha que
ainda não aprendi o jeito de falar claramente sobre ela. Quando souber
finalmente o que foi, essa coisa estranha, saberei também esse jeito. Então
serei claro, prometo. Para você, para mim mesmo. Como sempre tentei ser. Mas
por enquanto, e por favor, tente entender o que tento dizer.
É com terrível esforço que te escrevo. E isso agora não é
mais apenas uma maneira literária de dizer que escrever significa mexer com
funduras - como Clarice, feito Pessoa. Em Carson McCullers doía fisicamente, no
corpo feito de carne e veias e músculos. Pois é no corpo que escrever me dói
agora. Nestas duas mãos que você não vê sobre o teclado, com suas veias
inchadas, feridas, cheias de fios e tubos plásticos ligados a agulhas enfiadas
nas veias para dentro das quais escorrem líquidos que, dizem, vão me salvar.
Dói muito, mas eu não vou parar. A minha não-desistência é o
que de melhor posso oferecer a você e a mim neste momento. Pois isso, saiba,
isso que poderá me matar, eu sei, é a única coisa que poderá me salvar. Um dia
entenderemos talvez. (...) Escuta bem,
vou repetir no teu ouvido, muitas vezes: a única coisa que posso fazer é
escrever, a única coisa que posso fazer é escrever. /CaioF.
domingo, 5 de agosto de 2012
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